O especialista em Genética e Neurologia Pediátrica afirma que foi desafiado pelos pares a concorrer à presidência da Secção Norte pela memória do seu papel na Ordem entre 1999 e 2004 e da sua candidatura a Bastonário em 2007. Explica que o mote da candidatura “Mudança com Norte” prende-se de forma clara com a região, mas também com a procura de um rumo favorável para a Ordem e para a secção em questão.
A Lista M considera que a OM tem de se tornar mais “amigável” para todos os médicos, prestando o apoio necessário à sua formação contínua mas também no capítulo da Saúde Mental e bem-estar dos profissionais. Para tal, existem medidas referentes ao bullying e ao burnout, preocupações que assolam a vida de muitos clínicos pelo país. A carreira profissional da mulher médica é outro ponto que não é esquecido no programa.
Em simultâneo, o programa sugere uma Ordem mais próxima do doente, com estreitas ligações com as associações. “Não podemos separar a defesa dos médicos da defesa dos doentes. Não é uma questão alternativa. A aproximação da OM tem de ser simbiótica”, defende o Dr. Miguel Leão. Outra problemática, onde a Lista M assume a aposta, é o combate à violência doméstica e abusos sexuais, nos quais pretende envolver os médicos na primeira linha contra esse flagelo aos direitos humanos.
O apoio à carreira médica é um desafio objetivo da candidatura, desde a colocação dos clínicos no momento do exame de especialidade, à proposta de consagração da profissão médica como profissão de risco, incluindo todas as áreas da Medicina, sem exclusão.
Assista ao vídeo, onde o Dr. Miguel Leão explicita os pontos-chave da candidatura da Lista M.