A título de exemplo, dormir menos de cinco horas aumenta o risco de morte por qualquer causa nos anos subsequentes. Os efeitos são tão negativos para o nosso corpo como o foram para o planeta os mecanismos que geraram o aquecimento global.
Dormir é essencial para a realização de múltiplas funções, no entanto, as funções do sono têm sido sucessivamente discutidas, sendo diversas as funções propostas, desde a antiguidade até agora. O que se pensa, hoje em dia, é que o sono é um processo multifuncional, que executa diversas funções. Esse caráter multifuncional faz com que o sono não seja facilmente substituível, tal como o são outros órgãos ou sistemas. O sono é uma interação de cérebro com todo o resto do organismo, torna-se evidente que a sua substituição não será facilmente possível.
É de salientar, neste Dia Mundial do Sono, assinalado a 15 de março, que 19 a 38,4% dos idosos sofrem de insónia; as queixas de sono são mais frequentes nas mulheres. Os indivíduos que tomam mais medicamentos têm maior probabilidade de sofrer de insónias. O sono é uma viagem. O cérebro funciona como um motor a três tempos: vigília, sono lento e, sono paradoxal, e vai alternando estes fases (estados), com regularidade, em episódios sucessivos que duram cerca de 90 minutos (os ciclos de sono).
Em cada noite fazemos cerca de cinco ciclos de sono, com uma duração média de 60 minutos, seno o primeiro mais longo, cerca de 90 minutos.
A duração do sono varia muito com a idade:
- à nascença - 16 a 18h
- aos 6 meses – 14-15h
- aos 3-4 anos – 12h/dia
- aos 10 – 12 anos – 10h/dia
- idade adulta – 7-8h/dia;
- envelhecimento – 5-6h/dia